Assessores de Bolsonaro acompanhavam rotina de Alexandre de Moraes

Segundo a PF, a Operação Tempus Veritatis apura uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito

Da redação com Túlio Amâncio

Ajudantes de ordem acompanhavam a rotina de Moraes
Reprodução

A investigação da Polícia Federal, que resultou na operação Operação Tempus Veritatis, mostrou que os assessores e ajudantes de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhavam os passos do Ministro do STF Alexandre de Moraes. 

Um dos trechos, que comprova também a existência da “Abin paralela”, mostra uma troca de mensagens entre Mauro Cid e Marcelo Câmara. 

Na conversa, o assessor diz que estava trabalhando e Cid questiona se tem alguma novidade. Ele então responde: 

“Viajou para SP hoje, retorna na manhã de segunda-feira e viaja novamente pra SP mesmo dia. Por enquanto só retorna a Brasília pra posse do ladrão. Qualquer mudança que saiba lhe informo”, escreveu. 

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (8) pelo menos dois ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins e Marcelo Câmara. Os mandados de prisão foram cumpridos no âmbito da Operação Tempus Veritatis.

Ocorreu um problema ao carregar o tweet

Filipe Martins é ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, enquanto o coronel Marcelo Câmara é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Rafael Martins de Oliveira, major do Exército, também foi preso.

Segundo a PF, a Operação Tempus Veritatis apura uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente Jair Bolsonaro no poder.

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