Assassinato em Foz do Iguaçu repercute entre políticos e autoridades

O Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o Ministro do Supremo Alexandre de Moraes usaram as redes para se manifestar

Da redação

O petista Marcelo Arruda foi assassinado a tiros pelo bolsonarista Jorge Guaranho Reprodução/Redes sociais
O petista Marcelo Arruda foi assassinado a tiros pelo bolsonarista Jorge Guaranho
Reprodução/Redes sociais

A morte a tiros na madrugada deste domingo (10) do guarda municipal de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho repercutiu entre políticos e autoridades do país. 

Guaranho invadiu a festa de Marcelo Arruda, que tinha como tem ética o Partido dos Trabalhadores, armado ameaçando os convidados. Houve troca de tiros e Marcelo morreu no local.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pelo twitter disse: “O assassinato de um cidadão, durante a comemoração de seu aniversário com a temática do candidato Lula, é a materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual e nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie. Devemos todos, especialmente os líderes políticos, lutar para combater este ódio, que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia” postou. 

Já o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, também pelo twitter, afirmou: “A intolerância, a violência e o ódio são inimigos da Democracia e do desenvolvimento do Brasil. O respeito à livre escolha de cada um dos mais de 150 milhões de eleitores é sagrado e deve ser defendido por todas as autoridades no âmbito dos 3 Poderes.”

O Presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre o caso. Também no twitter ele disse: “Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018: Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos. É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento."

E continuou: "Falar que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes. Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia.”

Já o ex-Presidente Lula lamentou a morte do guarda municipal e líder sindical: “Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda” escreveu em seu twitter. 

Veja a nota da prefeitura de Foz do Iguaçu

A Prefeitura de Foz do Iguaçu expressa o mais profundo pesar pelo falecimento do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, na madrugada deste domingo (09).

Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). O guarda municipal deixa esposa e quatro filhos.

"Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais", expressou o prefeito Chico Brasileiro.

"Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor", complementou o prefeito. 

O velório do servidor será neste domingo no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, em horário ainda a definir.

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