Assassinato de juíza pode ter sido premeditado, segundo polícia civil

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

O corpo da juíza foi cremado na manhã de hoje, no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro. Reprodução
O corpo da juíza foi cremado na manhã de hoje, no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro.
Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que o caso de feminicídio da juíza Viviane Vieira do Amaral, de 45 anos, pode ter sido premeditado, segundo informações da repórter Agatha Meirelles, que participou do Jornal da Gente, da Rádio Bandeirantes, na manhã deste sábado (26). 

Os policiais passaram a suspeitar da premeditação após encontrarem três facas no carro do engenheiro na noite do crime. Paulo José Arronenzi , 45 anos, não quis falar com a polícia na delegacia que só se manifestará em juízo. 

O engenheiro foi preso em flagrante após esfaquear a ex-mulher na frente das três filhas, que têm entre 6 e 9 anos de idade, no último dia 24 de dezembro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, quando Viviane levava as filhas para passarem o feriado de Natal com o pai.

Em um vídeo que circulou na internet e que também será periciado pela polícia, as três filhas aparecem pedindo para que o pai pare de esfaquear a mãe. Após cometer o crime, ele ficou ao lado do corpo até ser preso por guardas municipais que estavam próximos e foram acionados após o recebimento de uma denúncia de agressão.

Em setembro, Viviane registrou um B.O. por agressão e ameaça contra o ex-marido, caso que foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ela chegou a receber escolta policial, que a juíza pediu para ser retirada a pedido de uma das filhas.

O corpo da juíza foi cremado na manhã de hoje, no Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro.

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