Arthur Lira coloca Câmara à disposição da segurança pessoal de Sâmia Bomfim

Posicionamento do presidente da Câmara é uma resposta à execução de três médicos no Rio de Janeiro, dos quais um é irmão da deputada Sâmia Bomfim (Psol)

Da redação

Diego Bomfim, morto em execução, é irmão da deputada Sâmia Bomfim
Reprodução/Instagram

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), colocou a instituição à disposição para garantir a segurança pessoal da deputada Sâmia Bomfim (Psol). O irmão dela, o médico Diego Bomfim, foi um dos três executados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5).

A posição de Lira foi divulgada pela Mesa Diretora da Câmara, nesta tarde. O texto destaca o presidente da Casa pediu informações para o governo do Rio de Janeiro e Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A nota da Câmara também ressalta repúdio à violência e solidariedade aos amigos e familiares das vítimas. Todos os executados são médicos: Diego Bomfim, de 35 anos, Perseu Ribeiro Almeida, de 33, e Marcos de Andrade Corsato, de 62.

Um quarto médico, Daniel Sonnewned Proença, de 31 anos, que estava à mesa com as demais vítimas, apesar de baleado, foi socorrido e passou por cirurgia. Ele segue internado.

Leia a nota da Câmara

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados repudia toda e qualquer violência como a praticada na madrugada de hoje contra quatro pessoas, uma das quais irmão da deputada federal Sâmia Bomfim. A Mesa se solidariza com os familiares e amigos das vítimas.

Tão logo soube do episódio, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, procurou o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para obter informações e pedir a apuração dos fatos. 

Solicitou, ainda, que a Câmara dos Deputados seja informada do andamento das investigações.

O presidente Arthur Lira tentou o contato e mandou condolências à parlamentar paulista, Sâmia Bomfim, se solidarizando e colocando os serviços da instituição à disposição, inclusive para a sua segurança pessoal.

Principal linha de investigação

A principal linha de investigação do ataque é que as vítimas foram baleadas por engano. A informação foi confirmada pela repórter Yasmim Bachour, do Grupo Bandeirantes.

Os investigadores trabalham com a hipótese de que o alvo era filho de um dos principais chefes da milícia da região de Jacarepaguá. Taillon se parece com uma das vítimas, o médico Perseu. Ele é o que aparece com a camisa do time Bahia, na última foto tirada pelo grupo de colegas.

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