Comparada à pesquisa anterior, o presidente teve menos aprovação também em Pernambuco (menos oito pontos, 65% agora), São Paulo (menos sete pontos, indo para 43%) e Bahia (de 69% para 66%). Em Minas Gerais, o índice oscilou negativamente um ponto (de 52% para 51%), e no Paraná, se manteve estável, com 44% de aprovação.
Entre os seis Estados avaliados, Lula tem mais aprovação do que desaprovação em metade: Bahia, Pernambuco e Minas Gerais. Já em Goiás, São Paulo e Paraná, prevalece a proporção de eleitores que desaprovam a gestão petista.
A pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 12, entrevistou 8.598 eleitores brasileiros com mais de 16 anos entre os dias 4 e 9 de dezembro. O nível de confiança é de 95%. Para as respostas do Brasil, a margem de erro é de um ponto porcentual - em São Paulo é de dois, e nos outros Estados é de três pontos.
A avaliação do governo petista, embora tenha diminuído, segue com os maiores índices nos dois Estados do Nordeste avaliados na pesquisa. Em Pernambuco, de Raquel Lyra (PSDB), a gestão de Lula é positiva para 48% dos entrevistados - em abril eram 52%. Na Bahia, do também petista Jerônimo Rodrigues, o governo do presidente tem 44% de aprovação, enquanto em abril tinha 47%.
Comandados por Tarcísio de Freitas (Republicanos), os paulistas que classificam a gestão federal como positiva são apenas 27%, a frente apenas de Goiás e Paraná, ambos com 26%. São Paulo é o segundo Estado que mais considera o governo de Lula negativo, com 38%, atrás de Goiás, com 41%.
Uma pesquisa também realizada pela Quaest e divulgada na quarta-feira, 11, mostra a avaliação do Executivo federal de forma geral. Nele, a gestão de Lula, que passou por uma cirurgia nos últimos dias e está afastado das atividades do Planalto até pelo menos a próxima semana, é aprovada por 52% dos brasileiros, enquanto 47% desaprovam.
Em comparação à última pesquisa que avaliou a gestão do presidente, de 2 de outubro, Lula tinha 51% de aprovação, uma oscilação na margem de erro. A desaprovação, por sua vez, era de 45%, o que aponta um aumento, também na margem, de dois pontos porcentuais. Os indecisos somaram 4%.