Após ter prisão prorrogada por 2 semanas, médico preso no Egito faz pedido formal de desculpas à vítima

Victor Sorrentino está detido desde domingo acusado de assediar sexualmente uma jovem vendedora muçulmana

Da redação, com BandNews TV

Após ter a prisão prorrogada por duas semanas, o médico brasileiro Victor Sorrentino, acusado de assédio sexual contra uma vendedora no Egito, emitiu um pedido de desculpas formal à vítima, familiares da jovem e todos que se sentiram ofendidos com a situação.

O médico está detido desde domingo no Egito acusado de assediar sexualmente uma jovem vendedora muçulmana.

As autoridades egípcias prorrogaram por mais 15 dias a prisão. As autoridades diplomáticas brasileiras seguem acompanhado o caso. A família do médico contratou advogados egípcios para fazer a defesa do brasileiro.

Esta brasileira, que mora há três anos no Egito, foi uma das pessoas que ajudou a traduzir a fala do médico para o árabe. Ela avalia que a cultura egípcia está relacionada a manutenção da prisão do médico.

“Eles se importam muito com a moral, mais do que com qualquer outra coisa. Eles se importam com o que o outro vai dizer, isso pesa muito na vida deles e é uma vergonha muito grande, como dessa menina que teve o rosto dela divulgado para o mundo inteiro numa questão assim”, afirmou Patrícia Oliveira, editora do site “Vida no Egito”.

Se for condenado no Egito, a pena pode chegar a três anos de prisão. Especialistas em direito internacional avaliam que a melhor saída para Sorrentino seria encontrar uma alternativa para voltar ao Brasil.

“Ele pode, na sua defesa, tentar uma comutação à pena, que é provavelmente, talvez pagar uma multa maior - isso se o direito egípcio permitir – e, ato contínuo, ser imediatamente deportado para o Brasil. Ou uma situação mais grave ainda, que é a expulsão”, avaliou Claudio Preza Júnior, professor de Direito Internacional.

Novo vídeo

Um novo vídeo que mostra Victor Sorrentino fazendo piadas de cunha sexual com uma estrangeira está circulando na internet. O vídeo seria de 2016.

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