Após ser preso, deputado Daniel Silveira bate-boca com funcionária do IML

Após ser preso, deputado Daniel Silveira bate-boca com funcionária do IML

Da Redação, com BandNews FM e Bora Brasil

Após ser preso, deputado Daniel Silveira bate-boca com funcionária do IML  Reprodução
Após ser preso, deputado Daniel Silveira bate-boca com funcionária do IML
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Depois de ser preso na noite desta terça-feira (16), o deputado Daniel Silveira (PSL) bateu boca com uma funcionária do IML, que pediu para que ele usasse máscara no local. As informações são do Christiano Pinho e do Marcus Sadok, da BandNews FM no Bora Brasil

Nas imagens é possível ver que o deputado não quis colocar a máscara de proteção ao chegar no Instituto Médico Legal conforme orientou uma funcionária que estava na recepção do local. 

O deputado aguarda a decisão da Câmara dos Deputados quanto à manutenção da prisão dele. A mesa diretora se reúne às 13h desta quarta-feira (17) e, no encontro, os deputados devem decidir os próximos passos sobre o assunto. 

Pela internet, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP), afirmou que irá "conduzir o atual episódio com serenidade e consciência" de suas "responsabilidades para com a Instituição e a Democracia".

Silveira passou a noite na carceragem da Superintendência da Polícia Federal no Rio. Ele foi preso em casa, na noite desta terça-feira (16), em Petrópolis, na Região Serrana, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Alvo do inquérito que apura o financiamento de atos antidemocráticos, o parlamentar publicou na internet um vídeo com ameaças, ofensas e pedido de fechamento do STF.

Na decisão, Alexandre de Moraes afirma que as manifestações do deputado são gravíssimas e constituem ameaça ilegal à segurança dos Ministros do Supremo. Em um vídeo publicado na noite desta terça, Daniel Silveira anunciou que estava sendo preso, e que a não iria se calar.

Em nota, a defesa do parlamentar classificou a prisão como um violento ataque à imunidade material de Daniel, e ao próprio exercício do direito à liberdade de expressão. O comunicado diz ainda que os fatos que embasaram a prisão sequer configuram crime, uma vez que acobertados pela inviolabilidade de palavras, opiniões e votos que a Constituição garante aos parlamentares. 

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