O cantor Gusttavo Lima usou as redes sociais para se pronunciar sobre a operação integration, feita pela polícia civil de Pernambuco. A empresa do cantor, a Balada Eventos, teve R$ 20 milhões bloqueados.
O cantor negou envolvimento em qualquer esquema criminoso e afirmou que "houve excesso por parte da autoridade" ao vincular sua imagem à operação.
"Inserir a Balada Eventos como sendo uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Aí é loucura", escreveu.
Segundo Gusttavo Lima, sua empresa foi envolvida pela venda de um avião, em 2023, para a JMJ Participações, pertencente a José da Rocha Neto, alvo da operação.
A defesa de Gusttavo Lima, em nota, também afirmou que nem a empresa nem Gusttavo Lima fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa.
"A Balada Eventos e Gusttavo LIma não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro", diz trecho da nota.
Operação Integration
A Operação Integration mira uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Foram expedidos 19 mandados de prisão, 24 de busca e apreensão e medidas cautelares — como sequestro de bens, incluindo carros de luxo, imóveis, embarcações e aeronaves — na capital de Pernambuco, em Campina Grande (Paraíba), Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR), e Goiânia (GO). Na execução estão sendo empregados 170 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a investigação foi “iniciada em abril de 2023, com o objetivo de identificar e desarticular uma organização criminosa voltada à prática de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”.
A empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra e da mãe dela, Solange Bezerra foram presas na operação.