Após explosões em Brasília, casas dos 11 ministros do STF passaram por varredura

Autor do atentado, segundo investigações, tinha como alvo Alexandre de Moraes; nada foi encontrado nas residências dos ministros

Por Caiã Messina

Policiamento na Praça dos Três Poderes, próximo ao STF, após explosões
Tom Molina/Reuters

As casas dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal passaram por uma extensa vistoria após os ataques a bomba na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O autor do atentado morreu em uma das explosões. 

Segundo apuração da Band, os imóveis passaram pela varredura entre quinta (14) e sexta-feira (15), em busca de explosivos. Foram verificados pontos de contato externo, como lixeiras, caixas de correio, entre outros. Nada foi encontrado.

O autor do atentado a bomba à sede do Supremo, segundo investigações, tinha como alvo Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

No mesmo dia do atentado, Francisco Wanderley Luiz visitou a Câmara dos Deputados. Em agosto, ele foi ao plenário do Supremo e disse que tinham deixado “a raposa entrar no galinheiro”. 

Além da casa, onde preparou ao menos parte dos artefatos explosivos, ele alugou um trailer que estava estacionado próximo à Praça dos Três Poderes, junto a outros veículos adaptados para permitir a venda de alimentos.

Investigação 

Alexandre de Moraes foi escolhido pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, para ser o relator do inquérito que vai apurar as explosões ocorridas na frente da sede do tribunal. Após as explosões, a Polícia Federal abriu a investigação para apurar a motivação do atentado.

A escolha foi feita com base na regra de prevenção. Moraes já atua no comando das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

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