Após abertura de processo contra deputado da Alesp, parecer final do relator deve ser entregue apenas em março

Após abertura de processo contra deputado da Alesp, parecer final do relator deve ser entregue apenas em março

Da Redação, com Rádio Bandeirantes, Bora SP e BandNews TV

Após abertura de processo contra deputado da Alesp, parecer final do relator deve ser entregue apenas em março
Reprodução

A Assembleia Legislativa de São Paulo aceitou a denúncia de importunação sexual feita pela deputada Isa Penna, do PSOL, contra Fernando Cury, do Cidadania. Porém, parecer do relator será finalizado somente em março. As informações são do repórter Lucas Herrero, da Rádio Bandeirantes, no Bora SP e no BandNews TV.

Nesta quarta-feira, 10, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou, por 10 votos a 0, a admissibilidade do caso, ou seja, a abertura da investigação. Agora, o acusado tem o prazo de cinco sessões ordinárias - aproximadamente uma semana - para apresentar a defesa definitiva a partir de hoje.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o relator do caso, deputado Emídio de Souza, do PT, explica quais são os próximos passos da análise da denúncia.

“Agora o deputado Fernando Cury terá o tempo dele para apresentar sua defesa de mérito, a defesa sobre os acontecimentos, ele também arrolou testemunhas e eu terei que ouvir essas testemunhas, o que elas têm a dizer, tomar esses depoimentos e também vou conjuntamente com a presidenta da Comissão construindo as condições para aprovação do relatório”, explicou Souza.

O advogado do deputado Fernando Cury adicionou oito testemunhas para reforçar a argumentação de boa conduta do cliente com as mulheres ao longo da vida dele.

Prazos

Depois da entrega da defesa, o relator vai ter 15 dias para apresentar um parecer, o que significa que devemos ter alguma novidade daqui a cerca de três semanas, em meados de março.

Caso o relatório seja aprovado por seis dos dez membros do Conselho de Ética, Cury pode receber uma advertência verbal, ser censurado, suspenso ou até mesmo cassado. 

De acordo com deputados ouvidos pela reportagem, é mais difícil que as penas graves aconteçam, já que a suspensão ou a cassação dependem da votação de todos os deputados e de uma maioria simples no plenário.

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