António Guterres diz que 89 funcionários da ONU morreram na Faixa de Gaza

Segundo o secretário-geral da ONU, esse é o maior número de funcionários da entidade mortos na comparação, por período, com qualquer outro conflito

Da Redação

Antonio Guterres na fronteira entre Egito e Gaza
REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, informou nesta segunda-feira (6) que 89 funcionários da agência para Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) morreram na Faixa de Gaza desde o início do conflito no Oriente Médio. 

Segundo António Guterres, esse é o maior número de funcionários da entidade mortos na comparação, por período, com qualquer outro conflito com atuação de agentes das Nações Unidas

“Mais trabalhadores humanitários foram mortos nas últimas semanas do que em qualquer período comparável na história da nossa organização. Me uno ao luto de 89 dos nossos colegas que foram mortos em Gaza – muitos deles com membros da sua família”, declarou o secretário-geral. 

Sem perspectiva de fim, a guerra entre Israel e o Hamas chega a um mês nesta terça-feira (7). São mais de 10 mil palestinos mortos, incluindo 4.104 crianças, na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Do lado israelense, cerca de 1,4 mil pessoas morreram, a maioria civis, e 240 são mantidas reféns, segundo o governo de Israel.  

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