Amazonas encerra mês de janeiro com os piores números da pandemia

Da Redação, com BandNews FM

Casos de falta de oxigênio no estado chocaram o Brasil Sandro Pereira/Folhapress
Casos de falta de oxigênio no estado chocaram o Brasil
Sandro Pereira/Folhapress

O Amazonas encerra janeiro com os piores números da Covid-19, informa Álex Ferreira, da BandNews FM

Mais de 2.500 pessoas morreram no mês passado pela doença. O número chegou a ser 58% maior do que os óbitos verificados no estado em maio, no primeiro pico da pandemia do novo coronavírus. 

Já o número de novas infecções chegou a 66 mil diagnósticos positivos, superando qualquer período do surto da doença. 

A explosão de casos resultou em cenas jamais vistas no estado: mortes por asfixia pela falta de oxigênio e filas de carros funerários em cemitérios de Manaus.

Ritmo de vacinação ainda é lento no AM; assista:

O pesquisador e epidemiologista da Fiocruz Amazônia, Jesem Orellana, afirma que, além da ineficácia na gestão de enfrentamento à Covid-19, outros fatores contribuíram para o desastre sanitário.

O médico cita as confraternizações de fim de ano, a falta de uso de máscaras por parte da população e o surgimento de uma nova variante do vírus, além da falsa noção de imunidade de rebanho.

Para o cientista, Manaus se tornou a capital mundial da Covid-19 no mês passado.

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