Aluno que atacou escola em SP teve “problemas de violência” em outra instituição

Aluno de 13 anos matou professora de 71 anos esfaqueada e feriu mais quatro em escola pública de São Paulo

Por Édrian Santos

Ataque em escola de São Paulo deixou uma morta e quatro feridos
Reprodução

O secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, informou que o aluno de 13 anos, autor do ataque na Escola Thomazia Montoro, teve problemas com violência na instituição em que estudava anteriormente. Nesta segunda-feira (27), o menor matou uma professora, feriu outras três e um estudante.

“Ele [autor do ataque] veio de outra escola, onde ele também teve problemas. Ele teve problemas de violência em outra escola”, contou Feder em entrevista coletiva nesta tarde, horas após o atentado.

Escola fechada por uma semana

O secretário também anunciou o fechamento da Escola Estadual Thomazia Montoro por uma semana, prorrogável por mais tempo. De acordo com o gestor, a pasta antecipará o recesso de julho na referida instituição.

“A escola, também, vai ficar fechada por uma semana. Então, quanto às aulas, a gente vai acompanhando se precisa estender o fechamento da escola. O que a gente vai fazer é antecipar o recesso de julho. Nenhum aluno vai perder aula, mas não vai ter aula semana que vem”, disse o secretário.

Vítimas

A professora que morreu foi Elisabete Tenreiro, de 71 anos. Ela foi brutalmente esfaqueada numa sala de aula. Outra docente ficou gravemente ferida ao tentar desarmar o aluno. O secretário explicou que todas as vítimas sobreviventes não correm risco de vida.

Com exceção da professora Elisabete, que faleceu, os outros não estão em risco. Então, a pior [mais atingida] professora é a professora Ana Célia. Ela foi a mais atingida. O Felício, o governador em exercício, estava com ela, agora há pouco. Ela passa bem e não corre risco de vida. Nenhum aluno também corre risco grave. Teve um aluno ferido [quadro leve]

Acompanhamento psicológico

Sobre medidas, o governo informou que vai ampliar de 500 para 5 mil profissionais dedicados ao “Conviva”, programa que prepara profissionais da educação para cuidarem do lado psicológico dos alunos. 

“Independentemente da tristeza de hoje, já está no cronograma a contratação de 150 mil horas de atendimentos de psicólogos e psicopedagogos para as escolas. O processo está na cotação de preços. Em mais algumas semanas, a gente vai fazer essa licitação – já estava no planejamento isso – para o atendimento presencial com 150 mil horas de psicólogos e psicopedagogos nas escolas”, explicou o secretário.

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