O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) teve um rápido encontro com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio do Planalto em Brasília (DF).
Em conversa com jornalistas, Alckmin disse que o encontro foi rápido e que Bolsonaro reiterou o que disseram os ministros Ciro Nogueira, da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência.
“Foi positivo. O presidente nos convidou para que fossemos até lá no seu gabinete e reiterou o que disse o ministro Ciro Nogueira e o General Ramos da disposição do governo federal de prestar todas as informações e colaborações pautada pelo interesse público”, afirmou.
O vice-presidente Geraldo Alckmin negocia no Congresso Nacional a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional, chamada PEC da Transição, para garantir a manutenção de serviços e obras públicas e o pagamento do Programa Bolsa Família (ex-Auxílio Brasil) de R$ 600,00 para cidadãos integrantes do Cadastro Único e medidas como o aumento do salário mínimo acima da inflação.
Junto com integrantes da equipe de transição de Lula, Alckmin participou de reunião nesta quinta-feira (3) com o relator do Orçamento no Senado, senador Marcelo Castro (MDB-PI). O ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP-PI) vai receber a equipe na tarde desta quinta.
Geraldo Alckmin afirma que a prioridade, em um primeiro momento, é garantir o pagamento do Bolsa Família.
"A preocupação em um primeiro momento é em manter o Bolsa Família de R$ 600,00. Para pagá-lo em janeiro há necessidade de até 15 de dezembro termos a autorização, a chamada PEC da Transição, e a Lei Orçamentária. E não ter interrupção de serviços e obras. Essa é uma preocupação. Isso não está adequado no Orçamento enviado para o Congresso Nacional. Então, há necessidade de ter uma suplementação para garantir os serviços, garantir as obras, e ao mesmo tempo, por exemplo, a questão do Bolsa Família de R$ 600,00", disse na saída da reunião.