Pesquisa da Revista Exame/Ideia divulgada nesta segunda-feira (28) apontou Geraldo Alckmin como líder nas intenções de voto para governador do Estado de São Paulo.
Na pesquisa estimulada, o ex-governador, ainda no PSDB, aparece com 18%. Na sequência, aparecem Márcio França (PSB, 17%), Fernando Haddad (PT, 13%), Gulherme Boulos (PSol, 13%), Paulo Skaf (MDB, 10%), Tarcísio Freitas (sem partido, 5%), Arthur do Val (Patriota, 3%), Rodrigo Garcia (PSDB, 2%) e Vinícius Poit (Novo, 1%).
Agora, se Alckmin tivesse França como vice, ou ao contrário, a chapa seria forte contra os outros candidatos.
Outros candidatos que, se aliados, juntariam forças para uma eleição acirrada seria a chapa Haddad/ Boulos.
A pesquisa também considera a possibilidade de João Doria tentar a reeleição.
Caso o atual governador tente a eleição ano que vem para o Governo do estado, Haddad sai na frente (15%). Em seguida, estão João Doria e Geraldo Alckmin (14%), depois seguem Marcio França e Boulos (12%) e Skaf, com 10%.
Nas simulações de segundo turno, Geraldo Alckmin ganharia de todos os outros candidatos.
A força política de Alckmin se concentra no interior e também tem apoio dos candidatos de esquerda na capital.
O ex-governador já tem convites do DEM e do PSB para se filiar e concorrer às eleições. Agora, dentro do PSDB começa a surgir um movimento “Fica Geraldo”, para que Alckmin não deixe o partido dos tucanos e concorra às prévias pelo partido.
Enquanto isso, Doria está se movimentando para buscar novos apoios políticos.
Nomeou o deputado Itamar Borges, do MDB, para a Secretaria de Agricultura e mudou o líder do Governo na Assembleia Legislativa de São Paulo Vinicius Camarinha (PSB) – para desestabilizar a candidatura de Márcio França.
A disputa também é acirrada no PSDB para definir quem será o candidato do partido ao Senado. José Serra, atual senador e cacique do partido, seria o candidato natural à reeleição - ele foi internado recentemente com covid-19.
Mas surgem dois outros nomes: um deles é o presidente do diretório municipal do PSDB, Fernando Alfredo – muito ligado a Bruno Covas. Outra possibilidade, a deputada amiga de Doria, Joice Hasselman, que viria para o partido dos tucanos.
As informações são do jornalista Marco Antônio Sabino, na coluna “Insights” no Bora Brasil, da Rádio Bandeirantes.