A Advocacia-Geral da União recorreu nesta quinta-feira (14) da decisão da Justiça Federal do Amazonas que suspendeu as provas do Enem no Estado. O recurso foi levado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Com isso, as provas seguiriam marcadas para os dois próximos finais de semana, nos dias 17 e 24 de janeiro.

A AGU avalia que a suspensão causa um dano irreparável aos estudantes do Amazonas, já que refletirá nos cronogramas do Sisu, do Fies e do Prouni.

O juiz federal Ricardo Augusto de Sales, que suspendeu o Enem no Amazonas, alegou que houve um aumento no número de casos de Covid-19 no Estado e que a prova deveria ficar suspensa enquanto durar a calamidade pública decretada pelo governo estadual.

Para quem estiver doente e não puder fazer as provas, o Inep, que organiza as provas, mantém os dias 23 e 24 de fevereiro como alternativa. Mas não garante a reaplicação para cidades que cancelarem o exame.

Para reduzir o risco de contágio, o número de alunos vai ser de, no máximo, a metade da capacidade da sala. Além disso, vão ter acesso a álcool em gel e todos devem usar máscara. Quem não estiver protegido, será desclassificado automaticamente.

Também nesta quinta, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu por manter a realização das provas do Enem no resto do País, negando recurso da Defensoria Pública da União para o adiamento das provas por conta da escalada da pandemia.