As forças de segurança pública de Minas Gerais aprovaram uma greve até que o governo estadual se posicione sobre o reajuste salarial cobrado por policiais militares, civis, bombeiros e agentes penitenciários.
Cada categoria ainda vai decidir como vai acontecer essa paralisação, que está marcada para começar a partir desta terça-feira (22).
No caso da PM, a reportagem da Band Minas apurou que ela vai adotar uma espécie de operação padrão.
Pela primeira vez, o comandante geral da PM, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, autorizou que militares da ativa participem do protesto, contrariando o regimento da corporação e colocando o governo mineiro contra a parede.
O governador Romeu Zema (Novo) diz que aguarda a aprovação do regime de recuperação fiscal pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais para aplicar a recomposição da inflação sobre o salário de todas as categorias de servidores estaduais.
Por ser ano eleitoral, qualquer aumento só pode acontecer até o começo de abril
Os senadores Rodrigo Pacheco e Alexandre Silveira apoiaram a manifestação como legítima e de direito. Os dois senadores são do PSD e apoiam o prefeito de BH, Alexandre Kalil, como pré-candidato ao governo de Minas.