São Paulo, julho de 2024 - “Levar saneamento aos quatro cantos do país é um compromisso com o futuro das próximas gerações e com o planeta”. Estas são as palavras do CEO da Aegea, Radamés Casseb, que traduzem a natureza da companhia. A Aegea atua por meio de ativos de saneamento em todas as regiões do país e entende que o olhar para o meio ambiente e as pessoas em vulnerabilidade social é fundamental para atingir as metas de universalização do Novo Marco do Saneamento, principalmente quando se fala dos desafios em viabilizar o acesso em um país continental como o Brasil, com diferentes realidades geográficas, culturais e socioeconômicas.
A companhia, de origem 100% brasileira, nasceu em 2010 atendendo seis municípios. Com um crescimento sustentável, atua hoje em mais de 500 cidades distribuídas em 15 estados, beneficiando mais de 30 milhões de pessoas, o que representa cerca de 15% da população brasileira.
É por meio do saneamento que a empresa promove saúde, dignidade e prosperidade compartilhada, além de recuperação e preservação ambiental. Gera benefícios diretos à vida das pessoas, como a redução das taxas de mortalidade infantil e de transmissões e internações por doenças de veiculação hídrica, o que se traduz em melhorias no rendimento escolar, no trabalho, valorização de imóveis e movimento econômico e turístico para a população e municípios.
Fortalecimento da inclusão sanitária no Norte do país
O problema do déficit do saneamento é maior quando olhamos para a população mais vulnerável, num cenário em que a privação afeta majoritariamente jovens com menos de 20 anos, pretos, pardos e indígenas. Segundo dados do Trata Brasil, a região Norte é a que tem o menor valor investido em saneamento por habitante. A Aegea tem contribuído para mudar esta realidade municípios desta região.
Em Barcarena, no estado do Pará, a companhia opera desde 2010 por meio da Águas de São Francisco. Nesse período, foram conquistados importantes avanços nos índices de cobertura de água e esgoto na cidade. A população atendida com água tratada subiu de 22% para 82%., mais de 90 mil moradores beneficiados. Já o esgotamento sanitário saltou de 0% para os atuais 33%. O acesso à água potável chegará a 99% e esgotamento sanitário, 90%, até 2025, ano em que o Estado sediará COP 30, o que elevará Barcarena à categoria de primeira cidade do Pará a atender as metas do Marco Legal do Saneamento.
Ainda no Norte, uma das principais conquistas para a região nos últimos anos foi a universalização dos serviços de água na capital manauara, em 2021, apenas três anos após a chegada da concessionária Águas de Manaus. Isso significa garantir que todos tenham acesso ao serviço essencial. A universalização foi possível graças aos esforços da empresa para chegar às regiões vulneráveis, como becos, palafitas e rip-raps, que passaram a ter acesso à água tratada.
Além disso, diante da seca histórica registrada no município em 2023 em decorrência das condições do clima na região Norte, a Águas de Manaus conseguiu mitigar os impactos para a população mantendo o abastecimento de água a mais de 2,2 milhões de pessoas na zona urbana da capital. "Nossa rápida capacidade de mobilização diante deste desafio hídrico foi fundamental para garantir que a população de Manaus não sentisse o impacto no fornecimento dos serviços de água. Episódios como esse demonstram nossa expertise e capacidade operacional, além do nosso compromisso com a resiliência e a segurança hídrica das cidades onde atuamos", reforça o CEO.
Centro-Oeste: Inovação no coração do Brasil
Uma das regiões com maior presença da Aegea, o Centro-Oeste do país concentra bons resultados de investimentos em saneamento básico. Presente em Mato Grosso desde 2012, a empresa é responsável pela gestão de 23 concessões no estado. As operações da Aegea MT hoje promovem 100% de cobertura de água de qualidade para todos dos municípios administrados.
Faz parte da estratégia da Aegea zelar pelo recurso natural tão fundamental à vida, que é a água. Em 2023, o programa de redução de perdas da companhia gerou uma economia de 15 bilhões de litros de água em todo o Brasil, volume suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 300 mil pessoas por um ano. A empresa trabalha intensamente para reduzir o desperdício de água, com sistemas integrados e específicos que realizam monitoramento em tempo real e remoto, desde a saída da estação de tratamento até o cliente.
Um dos exemplos de sucesso neste tema está em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, com uma das primeiras operações da companhia, a concessionária Águas Guariroba. Lá, desde 2010, o índice de perdas de água foi reduzido de 57% para 19%. Este resultado foi conquistado após investimentos múltiplos em tecnologias que reduzem desperdícios e promovem a destinação correta de água e esgoto. Além disso, a cidade já alcançou a universalização. “Desde o início de nossa atuação em Campo Grande, a Águas Guariroba tem trabalhado incansavelmente para expandir o saneamento na região. Hoje, temos o orgulho de ter alcançado a universalização posicionando Campo Grande como referência nacional em saneamento básico, sendo uma das primeiras capitais dentre os estados brasileiros a ser universalizada nove anos antes do prazo previsto pelo Marco Legal”, diz Casseb.
Transformação socioambiental no Nordeste
Banhados pelo Rio Parnaíba, os municípios de Teresina, no Piauí, e Timon, no Maranhão, também compartilham a conquista da universalização do abastecimento de água por meio do ecossistema Aegea. A capital piauiense alcançou a universalização do abastecimento de água em três anos, em 2020, resolvendo um problema crônico de falta de água, sobretudo no período de B-R-O Bró, expressão que indica a época mais quente do ano, os meses entre setembro e dezembro, e com antigo histórico de desabastecimento.
Já no Maranhão, os serviços de água atingiram a universalização com apenas um ano de operação da Águas de Timon, em 2016.
No Ceará, com a atuação de pouco mais de um ano da Ambiental Crato, o município avançou de 3% para 25% o índice de coleta e tratamento do esgoto, levando mais dignidade aos cratenses e contribuindo para a preservação da biodiversidade e proteção dos aquíferos da bacia sedimentar do Araripe.
Evolução sustentável no Sudeste
Com cerca de 41% da população do país, o Sudeste é a região mais populosa do Brasil, segundo o censo IBGE de 2022. É nessa região que observamos a importância dos avanços não apenas no acesso à água tratada, mas principalmente no saneamento básico e na recuperação ambiental.
A Prolagos, que opera em cinco municípios na região dos Lagos, no Rio de Janeiro, já investiu mais de R$ 1,4 bilhão em saneamento, alcançando a universalização dos serviços. O tratamento de esgoto na região passou de 0% para 90% e o índice de pessoas abastecidas com água de qualidade saltou de 30% para 98% nas cidades de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia. Os avanços contribuíram para a volta de cavalos-marinhos na Lagoa de Araruama, que deixou de receber esgoto in natura, além da conquista do selo Bandeira Azul em praias lagunares, certificação que reconhece os altos padrões ambientais em qualidade da água, segurança, gestão e educação ambiental.
O trabalho realizado nas operações no interior do estado de São Paulo permitiu alcançar a totalidade do acesso aos serviços básicos de água potável e esgotamento sanitário adequados nas operações de Piracicaba (Mirante), Matão (Águas de Matão) e Holambra (Águas de Holambra).
Fortalecendo comunidades no Sul do país
No Rio Grande do Sul, união e trabalho incansável foram os principais pilares durante o enfrentamento da tragédia climática ocorrida entre o final de abril e maio deste ano. A companhia concentrou todos os esforços para enfrentar a crise nos municípios atendidos, ativando um plano de emergência com medidas que incluíram ações comunitárias, apoio imediato aos colaboradores e terceirizados da Corsan que foram atingidos, rápida recuperação das infraestruturas e monitoramento de barragens. A Corsan também se uniu ao Ministério Público e à Defensoria Pública do Estado para o Programa de Apoio aos impactados pelos eventos climáticos nos municípios atendidos pela empresa, com diversas ações como a isenção tarifária. A companhia segue unindo forças para enfrentar desafios e garantir a recuperação do estado do Rio Grande do Sul.
É com a missão de desenhar futuros mais azuis que a Aegea contribui com o grande desafio do setor: chegar à universalização do saneamento até 2033. “Ainda enfrentamos a realidade de que uma a cada duas residências no Brasil apresenta algum tipo de privação de saneamento. A ambição da Aegea está sempre em ligar a próxima casa, priorizando a expansão da cobertura dos serviços de água e esgotamento sanitário nas áreas onde atuamos”, ressalta Radamés Casseb, CEO da Aegea.
