O advogado Tony Buzbee afirmou em entrevista que apresentará pelo menos 120 acusações contra P. Diddy, que ocorreram ao longo de 20 anos. Tony afirmou que coletou mensagens, fotos e vídeos que embasam as acusações contra o magnata.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, afirmou.
Buzbee acrescentou que as alegações incluirão: “agressão sexual violenta ou estupro, sexo facilitado com substância controlada, disseminação de gravações de vídeo, abuso sexual de menores”.
O advogado disse que mais de 3.000 indivíduos se apresentaram ao seu escritório com acusações contra Combs e que ele planeja começar a abrir processos em vários estados nos próximos 30 dias.
Defesa de Diddy
Segundo o site TMZ, o rapper montou uma equipe jurídica "poderosa". Além do advogado Marc Agnifilo, que o representa no caso, o magnata da música contratou Anthony Ricco e Alexandra Shapiro, dois dos melhores na área de apelação, que contesta decisões judiciais desfavoráveis em um processo penal.
Quem é P. Diddy
O artista norte-americano é um grande empresário do setor musical e fundador da gravadora Bad Boy Records, que já teve contratos com Mary J. Blige, Usher, Lil’ Kim, Notorious B.I.G, TLC, Mariah Carey e Boyz II Men.
Mas engana-se quem pensa que é a primeira vez que o cantor se envolve com polêmicas e é preso. Em 2015, Diddy foi preso após ser acusado de agredir e ameaçar com uma arma um treinador de futebol.
Já em 2023, Sean enfrentou sua primeira acusação na Justiça por estupro e abusos físicos. De acordo com a cantora, Casandra Ventura, também conhecida como Cassie, que se envolveu com o empresário quando tinha 19 anos e ele 37, ele a obrigou assinar com sua produtora e se aproveitou para manter o relacionamento íntimo com a mesma.
Nas acusações, Cassie afirma que foi espancada, forçada a usar drogas e ter relações sexuais com o famoso. Além de ser obrigada a se relacionar com garotos de programa, enquanto Diddy assistia.
Mas, logo após a abertura do processo, os dois firmaram um acordo fora da Justiça. Ainda no final do ano de 2023, outra acusação veio a público, Joi Dickerson-Neal acusou o rapper de agressão sexual. Logo depois, apesar de ter surgido outra acusação, com o nome da vítima preservado, Diddy negou todos os casos.
Mas não parou por aí, pouco tempo depois, outro artista, o produtor Lil Rod, que se chama Rodney Jones Jr., também processou Diddy por má conduta sexual. Nas declarações, Lil diz que foi forçado a ter relações sexuais indesejadas e a contratar profissionais do sexo.
Diante de diversas acusações, a Justiça de Nova York analisou o caso e considerou o rapper culpado, afirmando que ele e membros da sua equipe foram acusados de realizar atividades de tráfico sexual, transporte interestadual para prostituição, coerção à prostituição e suborno.
Conforme as informações divulgadas, uma nova audiência deve acontecer até o dia 24 de setembro, mas ainda não foi confirmada. Caso condenado, Diddy pode enfrentar prisão perpétua.