A reunião da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que vai decidir sobre o uso emergencial das vacinas de Oxford e da CoronaVac no Brasil teve início às 10h deste domingo, 17. A decisão será tomada pelos cinco integrantes da diretoria colegiada e a expectativa é de seja anunciada por volta de 15h.
Os pedidos de uso emergencial foram enviados pelo Instituto Butantan, responsável pela produção da CoronaVac, e pela Fiocruz, que firmou parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.
Se qualquer um dos imunizantes for aprovado, as doses serão distribuídas pelo Ministério da Saúde. A CoronaVac tem taxa de eficácia global de 50,38%, além de evitar casos graves e moderados em 100% dos vacinados e casos leves em 78%.
A vacina de Oxford apresentou eficácia média de 70,4%, podendo chegar a 90%. O Ministério da Saúde requisitou seis milhões de doses da CoronaVac ao Butantan, mas o instituto ainda aguarda uma responsa sobre quantas ficarão em São Paulo.
E ainda não há uma nova data para a partida do avião que vai trazer 2 milhões de doses da vacina de Oxford, que viriam da Índia, ao Brasil. A previsão inicial é de que elas estivessem disponíveis até hoje e pudessem ser usadas no início da campanha nacional de imunização.