Acontece sempre - ou quase sempre - a escolha de um ministro envolvida em longas avaliações políticas.… mas sem tocar no que interessa: quais os desafios do ministério, quais os planos para a área e, principalmente, qual é a competência técnica do escolhido - ou a ser escolhido - para exercer a função com eficiência.
Agora, as avaliações dos nomes cotados para assumir o cargo de procurador-geral da República não deixam espaço para análise da função em si. Para uma discussão, que envolveria não só a competência e o desempenho de quem seria um eficiente procurador, mas também o próprio Ministério Público em si.
É claro que o episódio da Lava Jato ajuda a explicar o quadro. Mas isso não impede - já que Lula diz que não tem pressa para indicar o nome, que haja tempo para dar mais qualidade a essa discussão em torno da escolha.