Uma modalidade que ganha cada vez mais espaço. Em 2022, 72% dos alunos que entraram em universidades optaram pelo ensino a distância.
Um fenômeno dos últimos 10 anos. O crescimento de cursos não presenciais foi de 700%. Saltou de 1.148 em 2012 para 9.186 no ano passado.
Os dados divulgados pelo INPE e levantam uma preocupação. Entre 2021 e 2022 o número de estudantes EAD passou de 3,9 milhões para mais de 4 milhões e 700 mil.
Dados do censo ainda revelaram a dificuldade das faculdades em preencher todas as vagas oferecidas.
No ensino privado, somando todos os cursos, em média 80% delas ficaram desocupadas. No ensino público esse índice foi de 30%.
O que chama atenção é que os cursos de licenciatura, aqueles que formam professores, lideram o ranking de vagas não preenchidas.
Nas universidades privadas os cursos de licenciatura e química e física tem índice superior a 97% de vagas não preenchidas. Nas publicas chega a quase 50%.