230 brasileiros estão retidos na África do Sul, afirma embaixada no país

Os cidadãos estão no país por causa do registro da variante ômicron da Covid-19

Da Redação

230 brasileiros estão retidos na África do Sul, afirma embaixada no país Unplash
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A Embaixada do Brasil na África do Sul tem o registro, até o momento, de 230 brasileiros retidos no país por causa da variante ômicron da Covid-19. Em nota divulgada, o órgão afirma que praticamente todos os cidadãos possuem bilhetes aéreos. Cerca de 70% das pessoas estão na região da Cidade do Cabo e 25% na área de Joanesburgo e Pretória. 

Em Botsuana, de acordo com Embaixada do Brasil em Gaborone, há na jurisdição do órgão cerca de 20 cidadãos brasileiros em caráter permanente. Não há dados sobre brasileiros de passagem. Até o momento, o Governo de Botsuana não anunciou novas medidas e as fronteiras permanecem abertas. 

As equipes médicas têm procurado analisar a nova cepa do Covid-19 de modo a embasar qualquer nova medida do Governo local. Cumpre assinalar que em Botsuana houve o registro de apenas quatro casos, todos estrangeiros de passagem, membros de uma missão.

Proibição  

O Brasil proibiu a entrada de viajantes vindos de países da África por causa da nova variante do coronavírus, a ômicron. A medida entrou em vigor nesta segunda-feira (29) e vai afetar os passageiros que chegam da África do Sul, Botsuana, Eswatini (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue. Veja a lista de países que já detectaram a nova cepa.

Na noite deste último sábado (27), a Anvisa pediu também a restrição de voos de outros quatro países: Angola, Malaui, Moçambique e Zâmbia. O fechamento da fronteira aérea ainda não inclui as novas recomendações da agência.

Atualmente todo viajante que ingressa no Brasil, por via aérea nos aeroportos, precisa apresentar exame PCR (realizado em 72h antes) ou exame antígeno (realizado até 24h antes) e Declaração de Saúde do Viajante (DSV) na qual se permite identificar sintomas suspeitos porventura apresentados pelo viajante.   

Alerta OMS

Nesta segunda-feira (29), a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou para o risco elevado que a variante Ômicron do coronavírus representa para o mundo, dadas as possibilidades de que a cepa escape à proteção das vacinas disponíveis e tenha "vantagens" na transmissibilidade.

Após a identificação da variante, anunciada pela primeira vez na última quarta-feira (24) por uma equipe de cientistas da África do Sul, diversos países, incluindo o Brasil, suspenderam voos vindos de países africanos na tentativa de frear o contágio pelo vírus, que já foi confirmado em todos os continentes.

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