Doze das 17 regiões do Plano São Paulo apresentam quadro que pode levar a uma regressão de fase na reclassificação de hoje. Houve aumento considerável da taxa de ocupação dos leitos de UTI, novos casos e óbitos. As informações são do repórter Guilherme Oliveira, da Rádio Bandeirantes.
A região de Marília, que está na fase laranja, deve ir à fase vermelha, considerada alerta máximo. O principal fator é a ocupação dos leitos, que passou de 83%. As regiões de Presidente Prudente, Sorocaba e Registro tendem a continuar na fase laranja.
Já Bauru, Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté, devem retroceder à laranja, já que estão com a taxa de ocupação dos leitos de UTI acima de 70%.
As regiões de Araçatuba e Baixada Santista estão com os números de novos óbitos por 100 mil habitantes acima do permitido e também poderão regredir à fase laranja.
Campinas e Grande São Paulo estão em alerta, já que a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 69,6% e 69,0%, respectivamente.
As regiões de Araraquara, Barretos e São João da Boa Vista ainda não têm números para retroceder.
Ontem, o Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo recomendou que o governo adote medidas mais restritivas em todo o estado, mesmo nas regiões que não apresentem condições de endurecimento.
O aumento de casos e mortes da doença é a principal justificativa para adotar as restrições. Segundo membros do Centro de Contingência, o governo de São Paulo não tem mais o controle do avanço do coronavírus.
Foi discutido ainda na reunião que se não houver restrição em todo o estado, em poucos dias, o sistema público de saúde poderá entrar em colapso.
Hoje, o governo de São Paulo vai anunciar a nova reclassificação e decidir se segue ou não a recomendação do Centro de Contingência.