Advogadas voluntárias tentam a revogação da prisão preventiva de uma mulher de 30 anos, detida desde o último dia 24, no presídio de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, depois de matar um idoso de 72 anos no dia anterior.
De acordo com a Polícia Civil, Stefanie Marques Ferreira Cândido foi presa em flagrante e o inquérito, concluído no último dia 27, indiciou a suspeita por homicídio.
A versão é contestada por familiares da suspeita, que defendem que a mulher, na verdade, foi vítima de tentativa de estupro e que, para de desvencilhar do idoso, acabou asfixiando-o em legítima defesa.
A jovem, natural de Resende, no interior do Rio de Janeiro, é barbeira de profissão e trabalhava em São Lourenço, também no Sul de Minas, onde ocorreu o episódio.
A irmã dela, Brenda Marques, criou um perfil nas redes sociais para mobilizar atenção sobre o caso e denunciar supostas inconstitucionalidades no tratamento da suspeita.
De acordo com Brenda, a irmã é ré primária e não teve direito à defesa na audiência de custódia.
Com a repercussão, as advogadas do escritório paulista Angotti e Scalisse se ofereceram para exercer a defesa pró-bono da acusada, ou seja, sem cobrar pelos honorários.
Em conversa com a BandNews FM, a advogada de defesa Amanda Scalisse disse que o relato de legítima defesa não é citado no processo do qual Stefanie é ré. Nossa reportagem entrou em contato com a Defensoria Pública de Minas Gerais e com o Tribunal de Justiça do estado e aguarda retorno.
*Sob supervisão de Laryssa Campos