Um turista de 45 anos, natural de Belo Horizonte, morreu após um mergulho autônomo em Fernando de Noronha, na última terça-feira (15). Bruno Jardim de Miranda Zoffoli foi socorrido com vida e levado ao hospital com dificuldade de respirar e baixo nível de consciência, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

O mineiro, que tinha várias certificações de mergulhador, fazia um mergulho na Corveta Ipiranga, um dos pontos mais conhecidos de Noronha. Ele teve uma doença descompressiva devido ao mergulho em profundidades utilizando cilindro de oxigênio.

O SAMU prestou socorro e encaminhou Bruno ao hospital. Segundo a administração de Fernando de Noronha, foi indicada terapia hiperbárica e, após algumas horas, ele apresentou melhora clínica. No entanto, teve uma parada cardiorrespiratória e morreu. O corpo foi encaminhado para o IML, no Recife, e o salvamento aéreo decolou da ilha na quarta-feira (16).

Doença descompressiva é a formação de bolhas no sangue, causada pelo excesso de nitrogênio ou outro gás na mistura respiratória. Os gases da mistura respiratória dos cilindros usados por mergulhadores não interagem com o ambiente na superfície da água e, dessa forma, quanto mais fundo a pessoa mergulha e maior o tempo do mergulho, mais os gases se dissolvem dentro do corpo humano. Para evitar problemas, quem pratica mergulho costuma controlar o tempo e a profundidade.