O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordena que o Twitter apague duas postagens feitas pelo deputado mineiro André Janones, do Avante, apoiador do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, contrárias ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). É a primeira vez que os "superpoderes" aprovados pela corte na quinta-feira (20) foram usados.
Segundo o Twitter, a ordem foi atendida, e a remoção, realizada. No entanto, quem está fora do Brasil, ainda consegue acessar o material. No primeiro post derrubado por ordem judicial expressa, datado de 23 de agosto, Janones chama Bolsonaro de "assassino" e diz que ele "ajudou a matar 400 mil pessoas e ainda debochou das vítimas". No segundo, de 16 de outubro, afirma que "Bolsonaro é miliciano". Para o TSE, os tuítes de Janones ultrapassaram os limites da liberdade de expressão e "não observam normas constitucionais e legais".
Janones colocou em suas redes sociais um texto em afirmação com retratação: "Retratação: Bolsonaro não é pedófilo! Bolsonaro não debochou das vítimas da COVID e nunca matou nem mandou matar ninguém! Bolsonaro não é miliciano. Bolsonaro não é racista nem machista! Bolsonaro não divulga fake News! Bolsonaro nunca fez rachadinha nem é corrupto!".