Nessa terça-feira (5) completa nove anos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região Central do Estado. Trata-se da maior tragédia ambiental do Brasil, com 19 mortos, poluição de rio, solo, bacia do Rio Doce, e destruição do subdistrito de Bento Rodrigues e do povoado de Paracatu de Baixo.
No dia 5 de novembro de 2015, por volta das 15h30, a barragem se rompia e liberava cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro sobre o distrito de Bento Rodrigues. Mesmo depois de quase uma década, efeitos da tragédia ainda causam impactos em diversos aspectos. Ao todo, mais de 2,5 milhões de pessoas foram atingidas e cerca de 684 km de curso hídrico foi contaminado até os litorais capixaba e baiano.
A barragem da Samarco era comandada pelas mineradoras Vale e BHP Billiton Brasil. O novo acordo de reparação, apresentado no dia 25 de outubro, prevê R$ 132 bilhões de em recursos. Nessa segunda-feira (4), MAB e Associação Nacional dos Atingidos por Barragens (ANAB) apresentaram uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) com críticas ao acordo. A petição aguarda homologação.
Para relembrar a data, integrantes do MAB realizam nesta terça-feira, em Mariana, um ato em memória dos atingidos. Os manifestantes sairão em marcha pelas ruas da cidade.
Área afetada pelo rompimento da barragem em Mariana (MG)
Antonio Cruz/Agência Brasil