Relatório avalia a barragem do Fundão, no "mais alto perfil de risco" cinco anos antes da queda

O documento foi apresentado durante o julgamento do caso, em Londres, nessa quarta-feira

Área afetada pelo rompimento da barragem em Mariana (MG)
Antonio Cruz/Agência Brasil

Relatório avalia a barragem do Fundão, em Mariana, na região Central de Minas, em "mais alto perfil de risco" cinco anos antes do rompimento. O documento foi apresentado durante o julgamento do caso, em Londres, nessa quarta-feira (30).

Durante a audiência também foi revelado que as avaliações de risco para a abertura de uma quarta unidade de produção de pelotização pela Samarco foram tema de conversas entre os gestores da Samarco e BHP Billiton. Em depoimento, o ex-diretor da BHP, Christopher Campbell, confirmou a troca de e-mails, que estimava a morte de 100 pessoas em um possível rompimento da barragem e a perda de 1,25 bilhão de euros.

Com relação ao relatório produzido após uma auditoria semestral na barragem, em novembro de 2010, que indicava o grande acúmulo de rejeitos na barragem, Christopher afirmou não ter visto o documento anteriormente e que não entendia como os rejeitos eram gerenciados.

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