A greve dos professores de escolas particulares de BH e de cidades do interior teve início nesta segunda-feira. De acordo com o Sinpro-MG, Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais, cerca de 30% dos professores aderiram ao movimento grevista.
Na manhã desta segunda, foi realizada uma aula pública na Assembleia Legislativa em que foram discutidos alguns direitos, entre eles especialmente aqueles em que as instituições têm tentado retirar na negociação.
Nesta terça-feira está programada mais uma rodada de negociação com o sindicato patronal.
Para quarta-feira, o Sinpro convocou todos os professores para a realização de uma assembleia marcada para às 10h.
A decisão por paralisar as atividades foi tomada após uma reunião realizada na semana passada em frente à Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte. A categoria rejeitou a proposta feita pelos donos de escolas, que, segundo o sindicato, retira os direitos e nega a recomposição salarial, em decorrência das perdas da inflação.
Dentre as reivindicações estão a recomposição salarial de pouco mais de 23%, com base na inflação acumulada desde 2020, além da manutenção dos direitos já adquiridos na Convenção Coletiva, o pagamento de direito de imagem e ainda um incremento salarial pelo trabalho extraclasse.
A greve está prevista para acontecer em mais de 400 municípios mineiros onde o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais tem abrangência.