A Prefeitura de Belo Horizonte renova o contrato do consórcio responsável por manter a qualidade da água da Lagoa da Pampulha, mesmo após recomendação contrária do Ministério Público de Minas Gerais e Ministério Público de Contas.
Na notificação emitida em fevereiro deste ano, o Ministério Público de Contas ressalta que a água da lagoa vem sendo descaracterizada, poluída e destruída e o poder público municipal não está tratando desta situação.
De acordo com o promotor de Justiça, Herman Lott, a solução definitiva para o problema é o tratamento de 100 % do esgoto lançado na Lagoa e a contenção dos demais efluentes que provocam o assoreamento.
Em contato com a PBH, o órgão ressaltou que não é obrigatório acatar todos os pedidos do Ministério Público Estadual e do Ministério Público de Contas. Sendo assim, alguns pedidos foram acatados e outros justificados. A Promotoria do Patrimônio Público analisa o caso.