A solidariedade inspirada pelo Natal mobiliza voluntários de Belo Horizonte e região metropolitana todo fim de ano em prol da população mais vulnerável. Porém, devido à queda de arrecadações, os organizadores das iniciativas estão precisando reduzir o número de pessoas contempladas com as doações neste ano.
É o caso de Simone da Silva, co-fundadora da Coletiva Mulheres da Quebrada, que assiste mensalmente, com doações de cestas básicas, 257 mulheres, que são chefes de família no Aglomerado da Serra, maior favela de BH, localizada na região Centro-Sul da cidade.
Há 3 anos, a Coletiva faz uma ação especial em dezembro, pensando em arrecadar mais itens para uma ceia farta.
No entanto, 57 famílias podem ficar de fora esse ano, porque até o momento, só foi possível arrecadar 200 frangos resfriados. Além disso, a distribuição de caixas de bombons e cestas natalinas ainda é incerta.
Naiara Rocha, mora no bairro Ressaca, em Contagem, e é fundadora do projeto social Geração GK, que desde 2019 arrecada doações para famílias da Ocupação Guarani Kaiowá, que vivem na região.
A tradição de fazer cachorro quente na pracinha para a comunidade, e distribuir cestas básicas, brinquedos e guloseimas está ameaçada este ano, já que as arrecadações também ficaram abaixo do esperado
A chave pix para ajudar a Coletiva Mulheres da Quebrada é o email admulheresdaquebrada@gmail.com. Para contribuir com o Natal do Geração GK, a chave pix é o email naiararochatnt@gmail.com.
*Sob supervisão de Laryssa Campos