
Morreu nesta quarta-feira (26) o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. Ele estava internado desde janeiro no Hospital Mater Dei, na região Centro-Sul de BH, onde sofreu uma parada cardiorrespiratória na noite dessa terça-feira (25).
De acordo com a equipe médica, Fuad foi reanimado, recebeu choque cardíaco e precisou receber altas doses de medicamentos para manter a pressão arterial. Ele respirava com a ajuda de aparelhos e desenvolveu insuficiência renal aguda, o que agrava o quadro clínico.
Fuad deu entrada no hospital no dia 3 de janeiro, com quadro de insuficiência respiratória aguda, em decorrência de uma pneumonia, e necessidade de assistência ventilatória. No dia 6 de janeiro, apresentou melhora e foi extubado, no entanto, três dias depois, voltou a ser intubado. Na semana passada, o prefeito retirou ventilação mecânica sem assistência de oxigênio suplementar e estava bem adaptado à traqueostomia. Ele ficava sem ventilatória mecânica e seguia em programa de reabilitação fisioterapêutica, motora e respiratória.
Durante a campanha eleitoral do ano passado, Fuad anunciou que estava em tratamento contra um câncer, conhecido como linfoma não Hodgkin. No dia 15 de outubro, antes do segundo turno, informou que a doença havia entrado em remissão total.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte se solidarizou “com os familiares, amigos e todos os cidadãos belo-horizontinos que perdem não apenas um líder, mas um exemplo de ser humano. A cidade se despede com gratidão e reverência. Dedicou décadas de sua vida ao serviço público, sempre pautado pelo compromisso com a ética, o diálogo e o bem-estar da população de Belo Horizonte. Fuad era conhecido por seu trato gentil, sua capacidade de escuta e seu amor por Belo Horizonte. Um homem público íntegro, cuja história se confunde com o desenvolvimento da nossa cidade”.
Informações sobre o velório e homenagens serão divulgadas em breve.