Metroviários decidem pela manutenção da greve do Metrô de Belo Horizonte

Categoria é contra a privatização do metrô da capital mineira

Redação

Metrô de BH está com as atividades paralisadas
CBTU/Divulgação

A categoria decidiu pela continuidade da greve em uma assembleia geral realizada nesta sexta-feira. Segundo o Sindmetro, todos os funcionários da CBTU estão na fila das demissões caso a privatização da empresa se concretize nos termos colocados pelo governo federal e estadual, no dia 22 de dezembro.

Uma audiência de conciliação está marcada para as duas da tarde da próxima segunda-feira (19/12), na Estação Central. A audiência, convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho, irá tratar sobre a liminar expedida pela Justiça a respeito da greve, que define uma escala mínima de funcionamento.

A liminar foi concedida, pelo TRT, na última quarta-feira, para que houvesse o funcionamento normal nos horários de pico, e parcial nos demais períodos, sob pena de multa de 100 mil reais por dia de descumprimento.

Nessa quinta, manifestantes bloquearam a entrada de trabalhadores que não aderiram à greve geral da categoria na sede da CBTU, no bairro Colégio Batista, região Leste da capital.

A Companhia afirmou que considera preocupante a decisão dos empregados de manter o movimento paredista e já manifestou, no processo em andamento no TRT, o pedido de majoração da multa. A CBTU também informa que será descontado do salário o dia de todos os empregados que aderiram ao movimento paredista do Sindicato dos Metroviários.

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