A quarta-feira (14) é de paralisação no metrô de Belo Horizonte. A greve dos metroviários tem como pano de fundo a possível concessão do serviço à iniciativa privada. A categoria teme demissões por parte da CBTU, hoje responsável pelo serviço.
O leilão está marcado para o próximo dia 22. O PT ajuizou uma ação contra o certame, que, por enquanto, segue mantido.
Representantes de dez entidades do setor produtivo de Belo Horizonte defendem a privatização do metrô da capital mineira. O tema tem sido alvo de polêmicas, com registro de paralisações dos metroviários ao longo do ano, além de uma ação ajuizada na Justiça Federal, em Brasília, pelo Partido dos Trabalhadores, na semana passada.
Na ação, o PT alega que a destinação do recurso federal irá descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que o presidente da República, no caso Jair Bolsonaro, crie despesas obrigatórias para o próximo governo, de Lula, nos últimos oito meses de mandato, sem que haja dinheiro em caixa para custear o gasto.
Do outro lado, os metroviários temem pelos empregos e anunciaram uma greve geral, por tempo indeterminado.