Membro do PCC é investigado por falsificar documento para comprar fuzil

Criminoso obteve certificado de registro no Exército

Paula Xavier*

O investigado responde como réu ou investigado a 16 processos ou inquéritos criminais Polícia Federal/Divulgação
O investigado responde como réu ou investigado a 16 processos ou inquéritos criminais
Polícia Federal/Divulgação

Um membro da facção criminosa PCC é investigado após obter certificado de registro no Exército para comprar um fuzil e outras seis armas.

O homem responde como réu ou investigado a 16 processos ou inquéritos criminais, entre eles fraude processual, homicídio qualificado, roubo, tráfico ilegal de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Na última semana, a Polícia Federal realizou a “Operação Ludibrio”, na qual foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos um fuzil, duas carabinas, duas pistolas, uma espingarda e um revólver, além de um veículo de luxo registrado em nome de terceiro.

Segundo a PF, o homem teria conseguido o registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), no Exército Brasileiro, utilizando apenas uma certidão negativa obtida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e uma declaração de idoneidade ideológica falsa.

O suspeito poderá ser indiciado pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso. As penas podem variar entre dois a oito anos de prisão.

Nossa reportagem entrou em contato com o Exército Brasileiro, que ainda não se posicionou sobre o caso.

*Estagiária sob supervisão de Mábila Soares