É liberado nesta segunda-feira, o policial militar suspeito de executar Marcos Vinicius Vieira Couto, durante uma abordagem realizada no último sábado na Vila Barraginha, em Contagem, na Grande BH.
De acordo com o Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais, trata-se de um militar primário, com bons antecedentes e excelente extrato de registros funcionais e que preencheu os requisitos para a concessão da liberdade provisória.
A 11ª Promotoria de Justiça de Contagem, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), instaura uma investigação para apurar o caso de Marcos Vinicius Vieira Couto, que foi morto pela Polícia Militar durante uma abordagem realizada no último sábado (16) na Vila Barraginha, em Contagem, na Grande BH.
O homem de 29 anos foi enterrado nesta segunda-feira (18) no Cemitério do Flamengo, em Contagem.
A Polícia Civil informa que a Delegacia Especializada de Homicídios do município também investiga o caso.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também acompanha o ocorrido como suspeita de corrupção policial.
Testemunhas contaram aos advogados que policiais militares mataram outros dois moradores da Vila, nos últimos dois meses, por não terem pagado propina.
A versão da PM sobre o caso é que, durante a ação dos policiais, Marcos Vinicius teria tentado pegar as armas dos militares, que responderam com três disparos.
Já de acordo com a família da vítima, o homem estava desarmado e não reagiu à abordagem policial. Ele teria sido levado para trás de uma kombi, onde os militares o executaram a sangue frio. Moradores gravaram o momento da ação e dos disparos.
Marcos chegou a ser encaminhado pela PM até o Hospital Municipal de Contagem, mas chegou ao local morto, com várias perfurações de arma de fogo.
A corregedoria da Polícia Militar esteve no local e apura a ocorrência. As armas dos policiais foram recolhidas. As investigações vão apontar se houve má conduta dos militares durante a abordagem.
*Sob a supervisão do jornalista Victor Lobato