A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais e tornou réus o ex-secretário de Saúde e candidato a deputado federal, Carlos Eduardo Amaral, e mais quatro envolvidos no episódio conhecido como "fura-fila" da vacina contra a Covid-19.
Após serem citados, o prazo para responderem a acusação é de 10 dias. O Ministério Público realizou a denúncia pelo crime de peculato, que consiste na apropriação de bens públicos para benefício próprio em fevereiro deste ano.
À época, os 5% da reserva técnica para vacinarem 832 servidores da Secretaria de Estado da Saúde. Muitos desses estavam em home office ou não estavam na linha de frente de atendimento.
Naquele contexto, o número de imunizantes era escasso e a campanha de vacinação ainda estava no início. A Controladoria-Geral do Estado também realizou processos e impôs sanções no âmbito administrativo aos servidores envolvidos.
O Governo de Minas Gerais afirmou que desde o início das investigações tem colaborado de forma transparente com todas as informações necessárias para as apurações.
*Sob supervisão de Laryssa Campos