Em greve desde o dia 6 de junho, professores das instituições privadas do Estado decidiram, após uma assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (13), seguir em paralisação pelo menos até a próxima quarta-feira (15). Nesta data, será realizada uma audiência de mediação virtual, às 14h, promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho, entre representantes da categoria e o Sindicato das Escolas Particulares de Minas. Caso as partes não cheguem a um acordo, a greve poderá continuar por tempo indeterminado.
Os professores reivindicam recomposição salarial de mais de 25%, com base na inflação acumulada desde 2020, além de outros benefícios. A categoria, que diz estar sobrecarregada diante de salas de aula cada vez mais cheias, também exige a manutenção dos direitos já adquiridos na Convenção Coletiva de Trabalho, pagamento de direito de imagem, por causa das aulas gravadas durante a pandemia da Covid-19, e aumento salarial pelo serviço extraclasse.
Segundo o sindicato, cerca de 35% dos profissionais atendidos pelo SIPRO aderiram à greve.