A poucas semanas para uma definição sobre a repactuação do acordo da tragédia de Mariana, na região central de Minas, o governador Romeu Zema (Novo), voltou a criticar a Fundação Renova, criada no pós-tragédia para a mitigação de danos. Em conversa com jornalistas do Grupo Bandeirantes, nessa terça, Zema afirmou que “A Renova é uma babá que dá hormônios para o bebê não crescer”. O colapso da estrutura da Samarco, em 2015, deixou 19 mortos. O Rio Doce foi atingido pela lama de rejeitos de mineração, que chegou até o oceano.
Zema prevê que o estado leve em torno de R$ 40 bilhões do montante do novo acordo, que deve ficar em R$ 100 bilhões, que também serão repartidos entre o Espírito Santo e a União. Esse valor, no entanto, não cairá diretamente na conta do governo, e se refere a obrigações que as empresas Samarco, dona da barragem que se rompeu, e que as acionistas dela, BHP e Vale, terão na mitigação dos danos em novos projetos.