Falsa enfermeira vira ré por vacinas fake contra a Covid-19

Outras cinco pessoas também foram denunciadas pelo esquema ilegal de venda e aplicação de vacinas falsas

Laura Couto*

O caso aconteceu em março de 2021 em uma garagem de ônibus em BH
Reprodução

A Justiça aceita denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais e torna réus a falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas e outras cinco pessoas denunciadas pelo esquema de venda e aplicação de supostas doses de vacinas contra a Covid-19.

A denúncia foi feita pelo MP no dia 17 de maio. Além da falsa enfermeira, foram denunciados Igor Torres de Freitas e Danievele Torres de Freitas, ambos filhos da falsa enfermeira. Também foram denunciados Junio das Dores Guimaraes, genro de Cláudia, Wagner Hudson Pinheiro Torres, seu irmão, e Ricardo Carvalho de Almeida, companheiro dela.

Os denunciados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica. De acordo com o MP de Minas, os envolvidos no esquema movimentaram mais de 700 mil reais.

O caso aconteceu em março de 2021 em uma garagem de ônibus localizada no bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Segundo o MP, os réus comercializaram supostas doses de vacina contra a Covid-19, pelo valor de R$600,00 cada, considerando a aplicação de duas doses. Entretanto, a substância aplicada era soro fisiológico.

Após serem citados, os réus têm um prazo de 10 dias para se defenderem das acusações feitas pelo Ministério Público.

*Sob supervisão da jornalista Maria Fernanda Cinini

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