Doutorando produz sandálias repelentes com apoio da UFMG

O biólogo Tales Batista Ribeiro adaptou para a realidade brasileira uma inovação criada na Tanzânia

Amanda Serrano

Ribeiro dá continuidade à pesquisa com apoio da Fundep
Divulgação/UFMG

Durante o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais, o biólogo Tales Batista Ribeiro adaptou para a realidade brasileira uma inovação criada na Tanzânia: uma sandália com ação repelente contra o Aedes aegypti.

A sandália, confeccionada em junta, protege quem está usando o calçado e também pessoas próximas, a até um metro de altura e sete metros de distância, contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Agora no doutorado, Ribeiro dá continuidade à pesquisa das sandálias repelentes, com financiamento da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep).

Para avaliar o efeito da substância usada nas sandálias - um tipo de inseticida que não pode ser mencionado em razão do sigilo do trabalho - o pesquisador realizou testes em laboratório e no chamado semicampo, que se aproxima de uma situação real, mas tem algumas condições controladas, como temperatura e umidade.

Os mosquitos, criados em laboratório, foram soltos dentro de uma estufa de tela, com voluntários que usavam protótipos dos calçados impregnados com diferentes concentrações do repelente.

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