Dois homens são presos suspeitos de enterrar mulher viva em MG

A Polícia Civil realizou uma operação para realizar a prisão temporária dos homens, de 20 e 22 anos, que são considerados os principais suspeitos da tentativa de homicídio

Daniel Abreu*

Dois homens foram presos na manhã desta terça-feira (04) em Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata de Minas Gerais, suspeitos de participação no crime que resultou no sequestro, agressão e enterro de uma mulher ainda viva

A Polícia Civil realizou uma operação para realizar a prisão temporária dos homens, de 20 e 22 anos, que são considerados os principais suspeitos da tentativa de homicídio.

De acordo com o delegado de polícia, Diego Candian, a dupla foi presa depois das investigações apontarem a participação deles no crime.

A vítima foi resgatada após um coveiro do cemitério perceber que o cimento da gaveta mortuária ainda estava fresco. 

Segundo informações do Hospital São João Batista, a mulher segue internada na UTI e corre o risco de ter um dos dedos da mão amputados.

Relembre caso de mulher enterrada viva

Uma mulher de 36 anos foi encontrada sepultada e viva no cemitério municipal de Visconde do Rio Branco, em , em 28 de março. 

Coveiros do cemitério acionaram a Polícia Militar quando viram um sepulcro fechado com tijolo e cimento fresco. Além disso, os funcionários viram marcas de sangue próximo ao local, segundo informações da PM.

Os militares ouviram os gritos de "socorro" que vinham do túmulo, quebraram a parede e resgataram a mulher, que tinha ferimentos na cabeça e cortes pelo corpo.

Segundo a vítima relatou à polícia, ela estava em casa com o marido quando dois indivíduos encapuzados invadiram o local e a agrediram. A última lembrança do ocorrido é de ter visto que o parceiro foi agredido também, mas logo depois conseguiu fugir.  

Quando voltou à consciência, já estava dentro do sepulcro. Segundo a Polícia Civil, ela foi enterrada viva como forma de vingança por não entregar armas e drogas que estaria guardando para os autores do crime.  

*Sob supervisão de Mábila Soares