Debate Band: Bruno Engler fala de suas propostas e critica ausência de Fuad Noman

Debate é transformado em entrevista após falta do atual prefeito

Bruno Engler
Band Minas

Nesta segunda-feira (14), o candidato Bruno Engler (PL) participou de uma sabatina promovida pelo Grupo Band Minas, na ausência do atual prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD). Durante os 45 minutos de entrevista, Engler respondeu a perguntas sobre diversos temas de interesse dos eleitores de Belo Horizonte. Em suas declarações, criticou a ausência de Fuad, afirmando que o prefeito “não consegue explicar o inexplicável” e classificou sua atitude como “covarde”, além de insinuar que o adversário mantém “relacionamentos um tanto esquisitos”.

Engler destacou sua proposta de ampliar o número de escolas cívico-militares na capital mineira. Ao ser questionado pela repórter Mariana Reis, da BandNews FM, ele defendeu que essa não é uma pauta ideológica, argumentando que a metodologia aplicada nessas escolas funciona. Propôs ainda a implementação de um projeto-piloto para avaliar os resultados, ressaltando que o modelo tem gerado bons índices educacionais.

Outro ponto abordado foi a mineração na Serra do Curral. Engler afirmou que, se eleito, respeitará as decisões estaduais sobre o tombamento da área, mas defendeu que a mineração pode continuar desde que siga as exigências legais. Ele se comprometeu a fiscalizar rigorosamente qualquer atividade mineradora irregular.

Durante a sabatina, o jornalista Murilo Rocha o questionou sobre as críticas à sua suposta inexperiência na vida pública. Em resposta, Engler atacou Fuad Noman, mencionando o que chamou de "contrato desastroso de ônibus metropolitano" e criticando a escolha do secretário de Educação, que, segundo ele, "responde por improbidade administrativa" e estaria vinculado a um padrinho político.

Sobre políticas para a população LGBTQIAP+, Engler defendeu a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que sua administração não promoverá divisões baseadas em "nós contra eles". Segundo ele, políticas mais eficazes beneficiarão todos os grupos da cidade.

Por fim, o candidato do PL criticou o contrato de ônibus vigente em Belo Horizonte, atribuindo sua origem ao governo do PT. Ele declarou que, se eleito, auditará todos os contratos do setor e defendeu que o transporte público da cidade funcione sem subsídios.

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