A família da recém-nascida que teve a cabeça arrancada durante o parto, no Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte, pede Justiça.

A mãe enfrentava quadro de pressão alta e estava na 28ª semana de gestação, quando precisou ser encaminhada para a unidade, para que fosse realizado o parto induzido. O pai do bebê, que acompanhava o procedimento, disse ter visto a médica subir sobre a barriga da mulher. Ele teria visto a cabeça da criança e percebido ela mexendo olhos e boca, antes da retirada total do corpo.

Ao acordar, a mãe recebeu o corpo da filha com a cabeça costurada ao corpo com linha preta, mas ninguém do hospital explicou o que havia ocorrido.

A necropsia foi feita na própria unidade de saúde, mas as advogadas da família pediram o encaminhamento para o IML. A previsão é que o laudo fique pronto ainda hoje.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso.

Em nota, o Hospital das Clínicas lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) vai instaurar os procedimentos administrativos necessários à apuração dos fatos.

*Sob supervisão de Mábila Soares