A novela Mineirão ganha um novo capítulo. Paralelamente às negociações entre Cruzeiro e Minas Arena, a Associação Nacional dos Consumidores de Bens, Benefícios e Serviços - ANCOBBS e a Liga Eclética Desportiva Setelagoana acionaram o governo de Minas judicialmente pedindo indenização de R$16 milhões por dano moral e ato lesivo ao patrimônio artístico, estético, histórico ou turístico e a proibição de realização de shows no gramado do estádio, salvo aqueles autorizados pela Federação Mineira de Futebol.
A alegação é de que os shows prejudicam as condições do campo e a agenda conflitante dificulta a realização de jogos no gigante da Pampulha.
A ação civil pública foi ajuizada no dia 20 de abril e teve sua primeira decisão no dia 26, dois dias antes do acordo entre a Minas Arena e o Cruzeiro. Na decisão da juíza Rosimere da Graça Couto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, ela considerou apenas a Minas Arena como parte legítima da demanda, determinando a exclusão do estado de Minas do processo.
A Minas Arena informa que ainda não foi notificada a respeito da ação.
*sob supervisão de Mábila Soares