A construtora COESA, antiga OAS, firmou um acordo para devolver quase R$ 43 milhões aos cofres públicos por fraudes em contratos da construção da Cidade Administrativa - sede do Governo de Minas Gerais.
A decisão foi divulgada nessa segunda-feira (7) em uma coletiva de imprensa com a Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais, a Controladoria-Geral do Estado e o Ministério Público. O acordo de leniência foi fechado para reparar fraudes e obras públicas e licitações na construção da Cidade Administrativa e em obras públicas da Cemig, entre 2008 e 2010.
Outras empresas suspeitas no esquema de corrupção estão em processo de negociação e por questão de sigilo, os nomes não foram divulgados. O procurador-geral do Estado, Rodrigo Fontenalle, explica como funciona o acordo.
Em 2021, o governo de Minas assinou acordo de leniência com a construtora Andrade Gutierrez para a devolução de aproximadamente R$ 129 milhões até 2030. A empresa estava impedida de prestar serviços ao estado, devido às fraudes constatadas em obras da Cidade Administrativa e da Cemig entre e 2004 a 2011.