Qual o significado das casas no mapa astral? Astrólogo explica

André Mantovanni desvenda abaixo o significado das 12 casas do mapa astral; confira:

Por André Mantovanni

Qual o significado das casas no mapa astral? Astrólogo explica
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Um mapa astral é desenhado como uma roda de 360 graus dividida em 12 casas ou seções. Na hora exata do nosso nascimento, cada planeta e constelação do zodíaco estava localizado dentro de uma casa específica dessa roda. 

Conhecer esses posicionamentos pode fornecer mais informações sobre como a astrologia influencia partes importantes de nossa vida, como saúde, carreira ou relacionamentos. Veja abaixo o que cada casa astrológica representa: 

Casa 1: O ascendente

A primeira é a casa do eu. Ela é a do signo ascendente, do nascimento, dos inícios e da nossa própria individualidade. Associada ao assertivo Marte e ao signo de fogo cardeal Áries, a primeira casa é o terreno da nossa marca pessoal, identidade e autoimagem. Ela também fala sobre a aparência física e a primeira impressão que causamos. É nessa na casa que encontramos a nossa essência mais básica, que ganhamos a vida e nos diferenciamos da totalidade e da coletividade. 

Casa 2: Os valores e posses

A segunda casa, regida por Touro e pelo planeta Vênus, relaciona-se com nossas posses, mas não se concentra apenas em coisas tangíveis. Tudo aquilo que é fonte de sustento, estrutura e estabilidade fica representado nessa casa. 

As colocações nesta casa podem nos ajudar a obter informações sobre tudo o que nos pertence, seja dinheiro, investimentos, ambiente material, nosso eu interior, necessidades, desejos e habilidades. O valor no nome desta casa refere-se tanto as finanças, quanto aos valores internos.

Casa 3: A comunicação

A terceira casa é chamada de Casa da Comunicação. Governada por Gêmeos e pelo planeta Mercúrio, essa casa rege como nos comunicamos e nos conectamos com os outros. Ela marca o início do processo de socialização, ou seja, a maneira como nos apresentamos às outras pessoas para começar a estabelecer relações; a maneira mais básica de nos comunicarmos e de criarmos vínculos sociais. É também para a casa 3 que devemos olhar a fim de entender melhor nossa relação com irmãos e amigos mais próximos. Nossa capacidade de negociar e as pequenas viagens também estão sob o domínio dessa casa.

Casa 4: A família e o lar

Governada por Câncer e pela Lua, a quarta casa concentra-se na família, história, tradições e ancestralidade. Em outras palavras, fala sobre o lar ou o lugar onde se concentram os assuntos domésticos. A casa 4 é o ambiente em que nos sentimos em casa, seja externa ou internamente. Ela revela tanto nosso eu mais íntimo, nosso sentimento de segurança e proteção, quanto a casa onde crescemos e o valor que damos à família e às relações familiares. É nela que estão as influências das tradições, nossa conexão com a terra natal, mas também as profundezas de nossa alma e os desejos mais profundos. Esta casa fica no fundo da roda astrológica e é fundamental para o eu, a vida e as crenças. Podemos olhar para esta casa em busca de informações sobre como nos relacionamos com pais ou filhos, e como cuidamos de nós mesmos e dos outros.

Casa 5: A alegria e o prazer

Os leoninos são conhecidos por serem carismáticos, extrovertidos e dinâmicos, por isso, faz sentido que a quinta casa regida pelo Sol - e por Leão – governe todas as coisas relacionadas à expressão e à criatividade. Nesta casa buscamos encontrar nossa expressão única no mundo. A casa 5 também trata de nossas experiências amorosas, a maneira pela qual nos apaixonamos e como vivenciamos essas emoções.

Na casa 5 falamos sobre a atração pelos outros e nosso poder de sedução, sobre coisas que nos trazem alegria e realização, como arte e cultura, romance, jogos e hobbies, e até mesmo família e filhos. Nela, podemos entender muito sobre autoestima e a positividade com a qual encaramos a vida. Esta casa também está ligada à sorte de maneira geral.

Casa 6: A saúde e o trabalho

O pragmático Virgem se junta a Mercúrio para governar a sexta casa. Esta casa lida com a saúde, ou o estado geral do corpo e da mente, em todos os níveis. Regida pelo elemento Terra, revela os aspectos práticos do cotidiano e a maneira pela qual organizamos nossa rotina. Ela trata das nossas ocupações, sendo a principal delas o trabalho. 

Tudo o que diz respeito à saúde e ao bem-estar também está associado à casa 6: hábitos de sono e alimentares, higiene, exercícios... assim como o trabalho de certa maneira representa o modo como funcionamos diante da sociedade, a saúde diz respeito ao nosso próprio funcionamento e trabalho das partes do corpo.

Casa 7: Os relacionamentos e as parcerias

Da sétima à décima segunda casa, o nosso mapa astral se afasta das percepções pessoais e começa a se concentrar no interpessoal ou em como interagimos com os outros. Por essa razão, a sétima casa, regida por Vênus e Libra, tem tudo a ver com parceria. Profissionalmente, ela mostra a capacidade de estabelecer acordos e de nos associarmos a outras pessoas; em termos afetivos, é a casa do casamento e dos relacionamentos de longa duração.

Enquanto o ascendente representa o eu, naturalmente o descendente representará o outro com quem tendemos a estabelecer laços duradouros e formar conexões. 


Na casa 7 do mapa astral, entendemos a capacidade para viver a dois e de gerenciar os relacionamentos, algo que não envolve apenas o amor. A casa 7 abriga o signo descendente, e no mapa astral ele está em oposição direta ao signo ascendente. Enquanto o ascendente representa o eu, naturalmente o descendente representará o outro com quem tendemos a estabelecer laços duradouros e formar conexões. 

Casa 8: A transformação

O apaixonado e misterioso Escorpião rege a oitava casa com Marte e Plutão. Ela representa a área da vida em que experimentamos transformações profundas, sendo simbolicamente associada à morte: a experiência dolorosa e intensa que nos traz amadurecimento e no torna outra pessoa ainda nesta mesma encarnação. Ela está associada a crises, ao luto, às perdas que sofremos na vida, a tudo aquilo que é poderoso o bastante para abalar as estruturas da nossa personalidade a fim de criar transformações e mudanças. 

Da mesma maneira, também está relacionada ao poder pessoal. Esta casa também rege a propriedade conjunta que possui habilidades transformadoras, como heranças, dívidas e até finanças conjuntas. Nesta casa estão todas as nossas paixões e desejos secretos. Ela revela a sexualidade como uma experiência transformadora capaz de provocar a regeneração de algum aspecto de nosso ser. Essa casa também pode estar relacionada à saúde, falando sobre a nossa capacidade de recuperação.

Casa 9: O propósito e as crenças

Governada por Júpiter e Sagitário, a casa 9 é a área do mapa astral em que buscamos compreender mais profundamente o que é a vida e que sentido ela tem para nós. A casa 9 nos faz expandir os horizontes pessoais, para encontrar conhecimentos que não apenas expliquem o mundo do lado de fora, mas, principalmente, o do lado de dentro. 

Ela também está diretamente associada às nossas crenças pessoais, a tudo aquilo que, de algum modo, direciona e conduz nossa vida como religião, moral, ética e sonhos. É a casa da pesquisa, das viagens longas, do contato com o estrangeiro e do ensino superior. As percepções obtidas ao estudar os posicionamentos nesta casa também podem estar relacionadas a cultura e aos nossos ancestrais, coisas que contribuem com nosso crescimento pessoal e busca por significado.

Casa 10: A autoridade e o reconhecimento

Capricórnio está entre os signos que mais trabalham no zodíaco, e é por isso que a décima casa, regida por Saturno e Capricórnio, é onde encontramos informações sobre a carreira, conquistas e seu status social. A casa 10 é o ponto mais alto do céu no mapa astral, e todos os planetas que se posicionam nela ganham destaque. O Meio do Céu representa aquilo que desejamos alcançar, nosso potencial mais elevado. É por isso também que o Meio do Céu é associado à carreira e à escolha da profissão, pois indica os temas em que mais naturalmente alcançaremos sucesso e prestígio. 

Ela representa a ascensão social, sendo a área onde chamamos a atenção das pessoas e recebemos admiração e prestígio. Nela encontram-se nossas aspirações mais elevadas. É preciso pensar nesta casa como um ponto de aprimoramento e desenvolvimento constante, a direção que nos dá inspiração para crescer. Portanto, a casa 10 pode indicar não só a posição social ou o papel pelo qual somos reconhecidos, mas também as características e qualidades que desenvolveremos ao longo da vida à medida que vamos amadurecendo. 

Casa 11: Os grupos e amigos

A décima primeira casa, regida por Urano e Aquário, lida com as maneiras que criamos laços de amizade e como encontramos harmonia com os outros. Aqui, falamos da nossa tribo, de nossa comunidade estendida e de tudo aquilo que nos faz criar uma identificação com os outros. É na casa 11 que, verdadeiramente, nos reunimos àquelas pessoas que compartilham dos nossos sonhos e ideais. Essa casa revela também a maneira que enxergamos a sociedade e atuamos sobre ela de forma mais ampla. 

Esta casa tem tudo a ver com crenças e ações coletivas e como elas contribuem para a autorrealização, ou a conquista de todo o potencial de uma pessoa por meio da criatividade, independência, espontaneidade e compreensão do mundo real.

Casa 12: O subconsciente e a espiritualidade

A décima segunda casa é regida por Peixes e pelos planetas Júpiter e Netuno. A última casa do mapa astral é nossa conexão com o inconsciente coletivo e o mergulho no oceano primordial da vida. Ela é povoada por imagens, símbolos, sensações e sentimentos. Esta é a morada do inexplicável e nossa ligação com o misterioso, o sagrado, o desconhecido. 

Na casa 12, penetramos os domínios da alma. Esta casa é associada às situações e aos temas da vida que temos mais dificuldade para perceber; onde se escondem nossos inimigos ocultos; e onde habitam as experiências negativas que preferimos esquecer. Por isso, ela é também um ambiente de repressão, profundas transformações interiores, e ainda um espaço de renovação e regeneração. Vemos na casa 12 a morada da espiritualidade.

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