Do Real a sem clube: veja onde estão os últimos craques da Copa São Paulo

Principal competição de base do Brasil revelou algumas das principais estrelas do país, mas nem todas de firmam no profissional

Endrick comemora o primeiro gol pelo Real Madrid, contra o Mallorca
REUTERS/Violeta Santos Moura

Começou a Copa São Paulo, a principal de competição de base do Brasil. Com ela o sonho de muitos torcedores de seu clube revelar um novo craque. O prêmio de melhor jogador da competição já teve nomes de peso, como Endrick, Antony e Gabriel Jesus, mas nem todos conseguiram se firmar como estrelas no futebol profissional. 

Com o término da competição de base mais famosa do país, a reportagem do Band.com.br relembra quais foram os últimos craques da Copinha e qual é a situação atual de cada um deles.

2011: Negueba (Flamengo)

Campeão com o Flamengo em 2011, Negueba foi eleito o craque daquela edição da Copinha. O atacante subiu para o profissional, ficou conhecido nacionalmente, mas não emplacou como se esperava. Hoje, defende o Lamphun Warriors, da Tailândia.

2012: Marcos Júnior (Fluminense)

Vice-campeão da Copinha de 2012 pelo Fluminense, Marcos Júnior subiu ao profissional e defendeu o Tricolor das Laranjeiras por alguns anos, sendo campeão brasileiro em 2012. O atacante de velocidade defendeu no Yokohama Marinos, do Japão, entre 2019 e 2024, mas não renovou o seu contrato no fim do ano. 

2013: Leandrinho (Santos)

O melhor jogador da Copa São Paulo de 2013 foi Leandrinho. O volante, campeão com o Santos, subiu ao profissional, mas não conseguiu se firmar no Peixe. Hoje joga no Al-Jandal, da Arábia Saudita. 

2014: Lucas Otávio (Santos)

O bicampeonato consecutivo da Copinha em 2014, conquistado com triunfo sobre o Corinthians na final, rendeu a mais um jogador do Santos o prêmio de craque da competição. Lucas Otávio, o “Batatinha”, no entanto, não se firmou profissionalmente e optou pela aposentadoria em 2019, aos 26 anos. 

Atualmente, ele faz agenciamento de atletas e tem dois restaurantes, segundo entrevista ao “UOL”. O PSTC, do Paraná, foi o último clube do atleta.

2015: Gabriel Jesus (Palmeiras)

Gabriel Jesus não foi campeão da Copinha, mas levou o prêmio em 2015. O atacante, revelado pelo Palmeiras, foi vendido para o Manchester City e hoje defende o Arsenal, também da Inglaterra. O jogador serviu a Seleção Brasileira nas Copas de 2018 e 2022.

2016: Felipe Vizeu (Flamengo)

O Flamengo venceu o Corinthians nos pênaltis e ficou com o troféu da Copa São Paulo em 2016. Felipe Vizeu foi o grande nome daquela campanha, levou o prêmio de craque e logo ganhou chances no profissional. Com a camisa rubro-negra, fez alguns gols e foi vendido para a Udinese, da Itália, em 2018. 

De lá para cá, acumula passagens apagadas por Grêmio, Akhmat Grozny (Rússia), Ceará, Yokohama FC (Japão) e Sheriff (Moldávia).De volta ao Brasil, ele atuou no Atlético-GO e Criciúma. Em 2025, ele acertou com o Remo. 

2017: Pedrinho (Corinthians)

Campeão com o Corinthians em 2015, Pedrinho subiu para o profissional e se firmou. Foi vendido para o Benfica, de Portugal, em 2021, e depois para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, ele foi emprestado para o Atlético-MG em 2022, mas voltou para a Ucrânia no meio do ano passado. 

2018: Liziero (São Paulo)

Principal nome da Copa São Paulo de 2018, Liziero subiu ao profissional do São Paulo e disputou quatro temporadas pela equipe paulista. Ele chegou a ser emprestado ao Internacional, e voltou ao clube do Morumbi, mas não agradou. 

Com contrato até o meio de 2025, o Tricolor liberou o jogador a procurar um novo clube. 

2019: Antony (São Paulo)

Considerado uma das maiores joias de Cotia nos últimos anos, Antony não decepcionou depois de ser eleito o craque da Copinha em 2019. Subiu ao profissional, se destacou e logo foi vendido para o Ajax, da Holanda. O atacante, que esteve na Copa do Mundo do Catar, chegou como estrela ao Manchester United em 2022, mas perdeu espaço na equipe inglesa. 

2020: Praxedes (Internacional)

Destaque da Copinha de 2020, Praxedes ganhou oportunidade no time principal do Colorado logo em seguida. Em 2021, foi vendido para o Red Bull Bragantino por quase R$ 37 milhões. Na última temporada, ele jogou por empréstimo no Athletico-PR. 

2022: Endrick (Palmeiras)

Melhor jogador do título do Palmeiras em 2022, Endrick teve uma ascensão meteórica. Assinou o primeiro contrato profissional aos 16 anos, ganhou as primeiras chances no time principal e foi fundamental no título Brasileiro de 2023 e Paulista em 2024. Ele foi vendido ao Real Madrid em uma operação que pode atingir R$ 407 milhões. 

Na Espanha, ele não consegue repetir o sucesso dos tempos de verdão, sendo pouco utilizado pelo técnico Carlo Ancelotti. 

2023: Kevin (Palmeiras)

O Palmeiras conquistou o bicampeonato da Copinha em 2023, e levou também o bi do craque do campeonato. Kevin brilhou na competição e levou o prêmio. Ao contrário de outros da “geração de R$ 1 bilhão”, ele pouco atuou no profissional. Foram apenas 11 jogos e um gol antes de ser vendido para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. 

2024: Breno Bidon (Corinthians)

Na última Copa São Paulo, foi a vez de Breno Bidon, do campeão Corinthians, ser eleito o craque do campeonato. O armador de 19 anos logo subiu para o profissional e foi peça fundamental do Timão na temporada, tanto que o clube negocia uma renovação de contrato mesmo tento mais quatro anos de vínculo.

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