Vegetti explica classificação do Vasco: "Ninguém está mais acostumado a sofrer do que a gente"

Argentino marcou o gol que levou o jogo para os pênaltis quando a equipe já estava com um jogador a menos

Da Redação

Vegetti explica classificação do Vasco: "Ninguém está mais acostumado a sofrer do que a gente"
Vegetti comemora gol do Vasco
Matheus Lima/ Vasco

O Vasco conseguiu uma classificação heroica contra o Athletico-PR nesta quarta-feira (11) na Copa do Brasil. Com um a menos desde o primeiro tempo, a equipe foi buscar o resultado que levou para os pênaltis e segurou o ímpeto rival. 

Esse foi só mais um exemplo do espírito de luta da equipe, que vem emendando viradas nos últimos meses. Para o atacante Vegetti, um dos heróis da noite, essa atitude só é possível por causa das dificuldades que o clube enfrentou nos últimos tempos. 

“Eu falei no vestiário: a gente está acostumado a sofrer. Hoje ficamos com o resultado adverso, com a expulsão e conseguimos um gol. Aguentamos todo o segundo tempo. Ninguém está mais acostumado a sofrer do que a gente”, disse o argentino. 

Foi o atacante que fez o gol vascaíno, em um momento em que a equipe estava perdendo de 2 a 0 e tinha acabado de ter um jogador expulso. 

“No ano passado sofremos muito, no começo desse ano sofremos muito. Isso fez que a gente criasse uma casca e seja muito mais forte no momento ruim”, disse o artilheiro.

O Vasco passou todo o Brasileirão de 2023 brigando para não cair. Neste ano, a equipe teve um começo desastroso no campeonato nacional deste ano, mas já é o nono colocado da competição. 

A luta ainda foi maior para Vegetti, que sentiu muitas dores no fim da partida. O argentino culpou a grama artificial da Arena da Baixada pela situação.  

“É muito difícil jogar aqui. É um campo muito ruim, duro. A gente não consegue se acostumar. Eu falei com o Zapelli [meia do Athletico] e disse que para ele também é difícil jogar aqui”, disse. 

Mesmo assim, o argentino seguiu no jogo. Foi ele que bateu o pênalti decisivo, que deu a classificação para o Vasco. 

“Eu tinha que terminar o jogo, eu sou o batedor de pênaltis. Eu tinha que ficar e aguentar como podia”, concluiu.

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